magia da Lua Cheia
Medicine Wheel Chants.
Mirella Faur
Desde os primórdios da humanidade, quando a Lua era venerada como Deusa, magias eram realizadas debaixo da sua luz prateada. O curto período do plenilúnio – quando o poder lunar está no seu auge – é excelente para qualquer tipo de ritual ou prática mágica.
Em diversas tradições espirituais – antigas e modernas – um pré-requisito importante para rituais, ritos de passagem e cerimônias é a purificação. Esta etapa inicial tem um duplo efeito, além de retirar resíduos e impregnações negativas (pessoais ou do ambiente), ela prepara a mente subconsciente para as mudanças profundas que um ritual eficiente proporciona.
Uma forma simples de purificação é o uso da “água lunarizada”, ou seja, a água exposta aos raios da lua cheia durante algumas horas, dentro de um recipiente de prata ou de um pote de vidro contendo uma moeda ou pedaço de prata. A seguir conserva-se a água dentro de um receptáculo de vidro escuro ou envolto em papel pardo. Antes de usar a água para purificação, convém energizá-la impondo as mãos sobre ela, “riscando” algum símbolo mágico ou rúnico sobre sua superfície e mentalizando sua impregnação com o poder pessoal. A água assim magnetizada poderá ser usada como banho (acrescentando uma infusão de plantas lunares), em rituais, sobre o altar ou para abençoar-se. A bênção pode ser feita tocando os chácras, alguns pontos específicos como: testa, meio do esterno e ventre (bênção tríplice), testa, mãos e pés (bênção quíntupla), ou em forma de pentagrama, tocando a testa, seio esquerdo, ombro direito, ombro esquerdo, seio direito e novamente a testa. No final toma-se um gole da água e pronuncia-se uma oração simples, invocando a luz, proteção e bênção de uma deusa lunar (Arianrhod, Aradia, Ártemis, Chang-O, Coatlicue, Hathor, Hina, Ísis, Ix Chel, Mama Quilla, Selene, entre outros arquétipos). Depois da purificação a água estará pronta para o ritual ou prática mágica, de acordo com o objetivo previamente escolhido.
Nunca é demais lembrar algumas precauções a respeito do uso da magia, que implica na manipulação de forças naturais; mesmo sem serem explicadas ou compreendidas pela ciência, estas forças atuam de forma sutil e eficiente. A definição mais antiga e simples da magia seria: ”tentar mudar as forças e circunstâncias que conduzem ou definem nossa vida”. Os desejos dos nossos ancestrais continuam sendo os mesmos nossos, basicamente proteção, saúde, amor, prosperidade, segurança. A força que determina o sucesso de um encantamento é o nosso poder inato, associado aos elementos da natureza (ervas, pedras, resinas, conchas, sementes), objetos mágicos (bastão, punhal, cálice, caldeirão), a símbolos gravados ou riscados, palavras, gestos e sons, que atuam como catalisadores e pontos de concentração para o alinhamento com as energias elementais, espirituais e para invocar os poderes divinos. Tudo o que existe começa como uma idéia ou forma-pensamento, divina, sobrenatural ou humana, que depois é direcionada pela mente e a vontade para manifestar-se no plano material. O sucesso de um encantamento depende dos seguintes fatores:
1. Desejo firme ou a necessidade premente para conseguir algo previamente definido.
2. Investimento emocional em querer a realização.
3. Conhecimento mágico indispensável para evitar erros.
4. Convicção e confiança na existência da forma sutil, plasmada no plano mental e astral.
5. Saber guardar silêncio.
1. Desejo firme ou a necessidade premente para conseguir algo previamente definido.
2. Investimento emocional em querer a realização.
3. Conhecimento mágico indispensável para evitar erros.
4. Convicção e confiança na existência da forma sutil, plasmada no plano mental e astral.
5. Saber guardar silêncio.
Sem desejo e necessidade a imaginação não consegue movimentar a emoção para prover o encantamento. Sem conhecimento profundo é inútil seguir ”receitas” alheias. Sem a convicção no poder mental que pode conduzir as energias para sua manifestação material, não existe magia. Guardar silêncio preserva a energia, para que seja concentrada no objetivo e evita vibrações contrárias.
A matéria não pode ser criada, nem destruída, apenas mudada sua forma. Podemos criar padrões energéticos que atraem energias e as modelam na forma que queremos ou desejamos, não de forma instantânea, porém paulatinamente, assim como a tecelã cria aos poucos sua tessitura. Precisamos destas treze condições para tecer um encantamento:
1. Definir com exatidão o objetivo, um de cada vez.
2. Seguir a ética mágica, respeitar a lei de ação e reação e a lei tríplice.
3. Definir os elementos que serão usados.
4. Preparar cuidadosamente a mentalização e investir energia pessoal e emoção nas imagens, “vendo” a realização do objetivo, criando assim a mudança mental necessária.
5. Estudar e escolher os detalhes: fase da Lua, horário, local, objetos e elementos, altar para a focalização e irradiação da energia. Lembrar que o poder não reside neles, mas na mente e vontade do praticante.
6. Criar palavras de poder como: frase, canção, poema ou mantra pessoal.
7. Intuir a divindade regente e descobrir como se conectar a ela (por meio de símbolos, invocações, meditação, visualização, oferenda).
8. Seguir o roteiro mágico: purificação (do espaço, oficiantes e participantes), criar o círculo de proteção, pedir a presença e o auxílio dos guardiões, protetores, aliados, divindades.
9. Limpar e silenciar a mente e visualizar o objetivo, impregnando a imagem mental com energia emocional.
10. Ativar o poder pessoal e transferi-lo para os objetos mágicos (usando projeção mental, danças, canção, gestos, batidas de tambor, visualização, movimentos, elementos materiais, palavras de poder).
11. Criar e direcionar o “cone de poder” para o objetivo com gestos, sons, palavras, palmas, gritos, visualização.
12. ”Selar“ o encantamento com uma frase mágica (“que seja assim” ou ”está feito, feito, feito”) ou um mantra.
13. Agradecer às forças invocadas, direcionar o excesso de energia para a Terra, algum projeto ambiental ou espiritual, desfazer o círculo mágico, anotar as impressões e mensagens percebidas.
1. Definir com exatidão o objetivo, um de cada vez.
2. Seguir a ética mágica, respeitar a lei de ação e reação e a lei tríplice.
3. Definir os elementos que serão usados.
4. Preparar cuidadosamente a mentalização e investir energia pessoal e emoção nas imagens, “vendo” a realização do objetivo, criando assim a mudança mental necessária.
5. Estudar e escolher os detalhes: fase da Lua, horário, local, objetos e elementos, altar para a focalização e irradiação da energia. Lembrar que o poder não reside neles, mas na mente e vontade do praticante.
6. Criar palavras de poder como: frase, canção, poema ou mantra pessoal.
7. Intuir a divindade regente e descobrir como se conectar a ela (por meio de símbolos, invocações, meditação, visualização, oferenda).
8. Seguir o roteiro mágico: purificação (do espaço, oficiantes e participantes), criar o círculo de proteção, pedir a presença e o auxílio dos guardiões, protetores, aliados, divindades.
9. Limpar e silenciar a mente e visualizar o objetivo, impregnando a imagem mental com energia emocional.
10. Ativar o poder pessoal e transferi-lo para os objetos mágicos (usando projeção mental, danças, canção, gestos, batidas de tambor, visualização, movimentos, elementos materiais, palavras de poder).
11. Criar e direcionar o “cone de poder” para o objetivo com gestos, sons, palavras, palmas, gritos, visualização.
12. ”Selar“ o encantamento com uma frase mágica (“que seja assim” ou ”está feito, feito, feito”) ou um mantra.
13. Agradecer às forças invocadas, direcionar o excesso de energia para a Terra, algum projeto ambiental ou espiritual, desfazer o círculo mágico, anotar as impressões e mensagens percebidas.
Até que o objetivo seja concretizado, a “magia” será continuada, com visualizações diárias que visem “ver” e “sentir” a manifestação - da intenção e da vontade - como uma realidade já existente. Este “arremate” final irá acrescentar mais energia e acelerar o processo de concretização, desde que o encantamento seja “para o bem de todos e do Todo”, sem prejudicar algo ou alguém.
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