sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dionísio, Liberdade e a Riqueza - Patrícia Fox

Remexendo minha agenda, achei uma oração dedicada Àquele que me inspira e representa a Força de meu Masculino Criativo, meu amado Dionísio...
Compartilhando com carinho e liberdade ;)

Beijos e caminhada florida pra todas nós!
"Meu querido Dionisio,
Confio na liberdade para criar tudo aquilo
que me leve à riqueza em todos os sentidos.
Confio na minha intuição e instintos
 e por conta disso, não me intimido
pela dúvida ou medo de errar.
Meus acertos vêm da minha liberdade
E através dela, conquisto e concretizo
meus desejos mais nobres.
Ave Criança Divina
Ave, aquele que na maturidade se torna o mais belo dos Amantes
Ave, meu amado que sacrificado retorna como uma nova Vida!

Gratidão, porque sou tua
Gratidão, porque me entrego ao Amor
que nos Une e sacraliza
Gratidão, porque quando me torno voce, retorno à mim mesma!"!"

- Patricia Fox - Junho2011

Direitos reservados. Reproduzir somente se citada a fonte e autoria.

As 13 avós - Anciãs pela Cura do Mundo

Para quem quiser saber mais sobre o Conselho das 13 Avós.
Anciãs vivas e despertas resgatando a tradição da sabedoria daquelas que caminharam pela vida curando e dedicadas a Paz na Terra.
Heya! Arquétipo de Hécate! Heya, Aquela que canta sobre os Ossos!
Gratidão!
Patricia Fox


* Fonte: http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/092/atitude/conteudo_553028...

A voz das avós


Dos quatro cantos do mundo, elas se reuniram para formar o Conselho Internacional das Treze Avós Nativas. Dedicadas a preservar a sabedoria de nossos ancestrais indígenas, caminham com graça na corda bamba entre a política e a espiritualidade



texto José Augusto Lemos | fotos Marisol Villanueva/Grandmotherscouncil.org



União pelos valores mais perenes da civilização: as 13 avós em encontro recente. Vindas de todo o mundo, estas adoráveis senhoras formam uma espécie de ONU das nações indígenas. Legado para as próximas gerações
“VIDA SIMPLES?”, ecoa a senhora lakota Rita Long Visitor Holy Dance. Arregala os olhos e sorri, surpresa com o nome da revista para a qual está dando entrevista. Aí o sorriso desaparece e seu olhar fecha o foco. “Nossa vida é assim mesmo, beeem simples!”, emenda ela, em tom de ênfase, com a cara mais séria do mundo – como se fosse impensável querer viver de outra forma.
Mas complicação é o que não falta para o povo lakota, conhecido por seu Grande Chefe Touro Sentado, guerreiro-xamã que acabou com o general Custer em uma das mais célebres batalhas da história americana. A vitória não adiantou muito. Como praticamente todas as nações indígenas do planeta, os lakotas tiveram território e soberania usurpados a ferro e fogo. Ainda hoje, lutam contra barbaridades como a contaminação das águas de sua reserva, no estado de Dakota do Sul, pela mineração de urânio, espalhando morte e doença.
Rita e sua família desempenham um papel importante na defesa de sua gente. Aos 84 anos, ela viaja pelo mundo todo – junto à irmã Beatrice, dois anos mais nova – representando a tradição, a cultura e a espiritualidade lakota no Conselho Internacional das 13 Avós Nativas, um grupo de mulheres totalmente sui generis. Para ter uma ideia de quem são e do que fazem essas damas, vale a pena ouvir a história desde o princípio.
A visita Acredite ou não, tudo começou com uma aparição sobrenatural. É o que diz Jeneane Prevatt, responsável pela reunião do Conselho. Mais conhecida como Jyoti (“Luz” em sânscrito), Jeneane vem de uma trajetória espiritual eclética, narrada em seu livro An Angel Called My Name (“Um anjo chamou meu nome”, inédito em português). Pós-graduada em psicologia pelo Instituto Jung de Zurique, atravessou um processo radical de transformação praticando Kundalini Yoga com um guru indiano. Com 25% de sangue indígena sob a pele branca, passou a receber visitas do espírito de sua avó cherokee, que a levou a aproximar-se das práticas espirituais dos índios americanos. Acabou tornando-se fundadora e líder de uma comunidade internacional chamada Kayumari, ligada à Igreja Nativa Americana, que tem como sacramento o cacto psicoativo peiote
A visão veio em 1998. “A Mãe Divina me apareceu, anunciando que iria me entregar uma cesta sagrada, onde estavam algumas de suas joias mais preciosas. ‘Estas joias representam linhagens de preces que remontam às nossas eras originais’, disse Ela. ‘Não as misture, não as altere. Proteja-as. Atravesse com elas o portal do milênio e as devolva a mim. Tenho algo para fazermos’.”
As tais joias eram nada menos que certas plantas e fungos utilizados desde tempos imemoriais, como ferramenta de cura e êxtase visionário. Além do peiote, a cesta trazia o cipó amazônico ayahuasca, a raiz africana iboga e os “cogumelos mágicos” dos maias e astecas. Outra peça do quebra-cabeça começou, então, a se apresentar em uma frase mântrica que membros da comunidade Kayumari ouviam cochichar em seus ouvidos: “Quando as avós falarem... Quando as avós falarem...”
O que iria acontecer quando as avós falassem? Nenhuma daquelas pessoas sabia disso ainda, mas diferentes tribos americanas traziam na memória uma antiga profecia, que dizia mais ou menos assim: “Quando as avós das quatro direções falarem, uma nova era estará nascendo”.
África-Brasil O mistério colocou Jyoti em uma nova peregrinação. Até as últimas décadas do século 20, quase ninguém ouvira falar na iboga fora da África Ocidental, onde se consagrara como ingrediente-chave do culto religioso Bwiti. Em pouco tempo, porém, a planta ganhou fama mundial como cura milagrosa para dependentes de heroína, superando todos os índices dos tratamentos psiquiátricos convencionais. Depois de conhecer, no Brasil, a versão cristã da ayahuasca, batizada Santo Daime, Jyoti viajou ao Gabão para encontrar-se com Bernadette Rébiénot, mestre da iboga e conselheira espiritual do presidente de seu país.
“Você tem que fazer isso já!”, respondeu Bernadette, depois de iniciar a nova discípula e esta lhe contar suas visões, sobre a missão de proteger as plantas sagradas e reunir avós detentoras desse conhecimento. Confessando que tinha as mesmas visões, a mestre gabonesa mostrou a Jyoti uma carta que assinara no Peru, junto com os curadores ayahuasqueiros de lá. O documento declarava que os povos nativos tinham todos os direitos sobre suas plantas medicinais, livres de restrições governamentais e de patentes pirateando essas plantas para a indústria farmacêutica.
Em sua viagem seguinte ao Brasil, Jyoti descobriu outra carta, de conteúdo idêntico, nas mãos de Maria Alice Freire, moradora do Céu do Mapiá, comunidade santo-daimista no coração da selva amazônica. Fundadora do Centro Medicina da Floresta – ONG dedicada à pesquisa de plantas medicinais –, Maria Alice assinara uma declaração de princípios com pajés de várias tribos, nos mesmos termos que Bernadette e seus aliados peruanos.
Mulheres globais Jyoti não precisou de mais nenhum toque para transformar a visão em ação. Mesmo assim, demorou três anos para arrecadar o dinheiro necessário para realizar, perto de Nova York, em outubro de 2004, o evento que daria à luz o Conselho. Intitulado Global Women’s Gathering (“Reunião de Mulheres Globais”), o encontro se anunciava com a proposta de “alinhar a sabedoria das mulheres indígenas com a sabedoria das mulheres ocidentais”. Treze avós representavam povos nativos dos quatro cantos da planeta.
Seis norte-americanas somavam as nações lakota, cheyenne, arapaho, hopi, tewa, takelma e iúpique. Completavam o time uma mexicana, uma tibetana, uma nepalesa, uma nicaraguense, a gabonesa Bernadette e duas brasileiras – junto com Maria Alice, vinha Clara Iura, curadora companheira do Céu do Mapiá. Entre as “ocidentais”, despontavam figuras como a escritora Alice Walker, de A Cor Púrpura, a lendária feminista Gloria Steinem e Carol Moseley Braun, primeira negra eleita para o senado dos Estados Unidos.
O resultado pode ser testemunhado no documentário For the Next Seven Generations (“Para as Próximas Sete Gerações”, 2009), que acompanha o Conselho, desde essa primeira reunião, em diversas viagens ao redor do mundo. Inédito no Brasil, mas com trechos disponíveis no YouTube e no site www.forthenext7generations.com, o filme registra desde a empatia imediata entre as Treze Avós até a comoção causada entre a plateia e as estrelas mais notórias do evento.
“Nós focalizamos as semelhanças, não as diferenças. Dessa forma criamos relacionamentos”, afirma Mona Polacca – de sangue hopi, tewa e havasupai, nações do grande deserto que se estende do Arizona ao Novo México –, para explicar como as 13 se entendem tão bem, apesar de tantas diferenças culturais. O principal traço em comum ficou evidente já na programação do Global Women’s Gathering: todas são mulheres de prece – “rezadoras”, na antiga expressão popular brasileira. Três vezes por dia – ao amanhecer, sob o sol a pino e ao cair da noite –, elas se reuniam para oferecer, uma de cada vez, uma oração. Rezar pela paz mundial, pelas crianças e pela cura da Mãe Terra é uma das atividades centrais do Conselho – e, dependendo da orientação da Avó que estiver conduzindo a cerimônia, essa prece pode transformar-se num ritual xamânico de purificação, desencadeando catarse e arrebatamento no público. É o que costuma acontecer, por exemplo, quando a nepalesa Aama Bombo martela seu tambor, invocando a deusa Kali e espíritos da natureza, até entrar em transe.
Prece em ação Aama não utiliza nenhuma das “plantas de poder” contidas na cesta recebida por Jyoti em sua visão. Ao se materializar, a união das Treze Avós revelou-se mais abrangente, abraçando uma espiritualidade universal. As joias da Mãe Divina estão todas presentes: o peiote na cheyenne Margaret Behan, ceramista e terapeuta cujo avô fundou a Igreja Nativa Americana; e os cogumelos na curadora mazateca Julieta Casimiro – além, é claro, da iboga de Madame Rébiénot e da ayahuasca com as duas brasileiras do Santo Daime. Isso não significa que falte espaço para o budismo, religião que prega a abstenção de intoxicantes. Representa essa linha a tibetana Tsering Gyaltong, de admirável currículo na militância. Nos primórdios da invasão chinesa do Tibete, organizou um tumulto feminino destinado a desviar a atenção do exército maoísta, possibilitando, assim, a fuga do Dalai Lama. Também fundou a Associação de Mulheres Tibetanas, rede mundial de exiladas concentradas na defesa de seu país, sua cultura e sua fé. Ao receber as outras 12 Avós em Dharamsala, cidade indiana que abriga a principal comunidade de seus compatriotas refugiados, Tsering as levou para uma audiência com o chefão. Brincando sem parar, o Dalai Lama não perdeu a seriedade. Brindou as visitas com declarações certeiras no alvo das preocupações delas – tipo “rezar é bom, mas não é o suficiente. É preciso agir!”
No jargão das próprias Avós, chama- se “transformar prece em ação”. Outro exemplo encarnado dessa diretriz é a presidente do Conselho, Agnes Pilgrim, eleita por ser, aos 85, a mais velha da turma – e também da dúzia de sobreviventes da nação takelma, original do estado do Oregon. A idade não impede seu ativismo, premiado por universidades e outras instituições pelo resgate da Cerimônia do Salmão, ritual de sua tribo perdido fazia 140 anos. Nessa batalha para proteger o peixe que sempre alimentou seu povo, Agnes conseguiu até levar o governo a remover os diques que impediam o bicho de subir o rio para procriar.
Patrimônio A avó maia-nicaraguense Flordemayo, por sua vez, revela afinidades com Maria Alice. Fundou, no Novo México, o Institute of Natural and Traditional Knowledge (“Instituto de Conhecimento Natural e Tradicional”), ONG etnobotânica muito parecida com o CMF de sua colega amazônica. Entre outros projetos, mantém um Banco de Sementes, para salvaguardar as plantas do risco de virarem todas “comida frankenstein”: alimentos transgênicos. Enquanto isso, a avó de etnia iúpique (vulgarmente conhecida como “esquimó”) Rita Blumenstein pode ser facilmente confundida com a nipobrasileira Clara. Enquanto esta dirige um centro de caridade no meio da floresta, Rita trabalha nos hospitais do Alasca como a primeira curadora xamânica a receber certificado legal para isso. Saúde e educação não poderiam deixar de ser questões-chave para o Conselho, e essas quatro mulheres encontram aqui seu campo de ação privilegiado.
Tais semelhanças confirmam as palavras de Mona sobre a arte do relacionamento. Quando ela reza, termina sempre assim: “Para todas as nossas relações”. Basta passar um tempinho com as Treze Avós para aprender que a frase não é exclusividade de nenhuma tribo – e sim patrimônio das nações indígenas norte-americanas em geral. Significa, para elas, rogar por todos os seres vivos, interligados na teia da Criação. Lembra, é claro, a tradicional oferenda das preces budistas para “todos os seres sensíveis”, que Tsering repete a cada encontro.

As irmãs Rita e Beatrice, aliás, nunca deixam de afirmar que se identificam 100% com o povo tibetano. Assim como este teve seu país tomado à força, os lakotas perderam suas terras sagradas, as Black Hills, num dos episódios mais vergonhosos da história da humanidade. Em 1868, o governo americano assinou um tratado garantindo aquele torrão eternamente para a tribo. Bastou encontrarem ouro para as tropas do general Custer violarem o acordo, motivo pelo qual o acima citado Touro Sentado partiu para a guerra.
Agora, um século e meio depois, Barack Obama procura os descendentes do Grande Chefe oferecendo uma indenização. Mas eles não querem saber dos milhões, nem dos bilhões de dólares do Tesouro Federal: só aceitam receber suas terras de volta. Já a militância das avós lakotas voa mais alto: fizeram o Conselho assinar uma carta ao Vaticano, requisitando a revogação de uma série de bulas papais do século 15, que davam às Coroas espanhola e portuguesa direito de matar todos os “pagãos” que não quisessem se converter ao cristianismo, apoderandose de todas suas propriedades. Passados cinco anos sem resposta, as Avós não perdem a fé, nem deixam de rezar “para todas as nossas relações”. Conforme explica a vovó Rita Long Visitor Holy Dance, “isso inclui até o seu pior inimigo.”
Os espíritos do general Custer e do papa Nicolau V agradecem!
Sábias palavras O que as avós dizem sobre grandes questões da nossa vida
Amor
“Sem ele, qualquer um perde as esperanças e a vontade de viver. O maior desafio na vida é aprender a amar a si mesmo, do jeito que realmente somos, para poder, então, amar os outros.” Flordemayo, Avó maia, Nicarágua (foto acima)

“Quando há pouca comida, eu alimento primeiro meus filhos. Isso, para mim, é amor. Quando você diz que ama alguém, tem que ser para valer. Não saia por aí abraçando todo mundo, cobrindo as pessoas de presentes, dizendo que ama a todos, porque, no fundo, não é verdade.” Rita Long Visitor Holy Dance, Avó lakota, Estados Unidos
Homem e mulher
“As mulheres têm a masculinidade dentro de si e os homens têm a feminilidade. É preciso equilibrar tudo isso dentro de nós quando nos tornamos adultos.” Agnes Pilgrim, Avó takelma, Estados Unidos “Assim como o sol, caminham sempre juntos ao redor do mundo.” Julieta Casimiro, Avó mazateca, México
Prece
“Só estarmos vivos já significa que a prece foi atendida. Rezar é aprender a ter gratidão por nossas necessidades serem atendidas.” Agnes Pilgrim, Avó takelma, Estados Unidos “Expressar uma reza ao poder superior nos conforta e liberta das preocupações de nossa existência mundana.” Mona Polacca, Avó hopi/ havasupai/teawa, Estados Unidos
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Mudança
“O espírito me mandou fazer uma viagem, do cérebro até o coração. Porque eu precisava enxergar através do coração, que me faz ignorar os defeitos alheios, me impede de julgar as pessoas e ensina que não posso mudar ninguém, apenas a mim mesma.” Agnes Pilgrim
Coração
“Sua vibração nos conecta com o universo e o espírito. Deixemos o coração falar por nós, para cercar o mundo de verdade, amor e harmonia.” Aama Bombo, Avó nepalesa

“O lugar onde ocorre a verdadeira comunicação e a compreensão de quem realmente somos. Um lugar de toda clareza, onde tudo se encontra em sua forma pura.” Flordemayo
Mente
“O lugar onde habita a inteligência, mas separado da compreensão da essência de Deus.” Flordemayo “Tem muita força. Nos protege e também pode destruir. Minha mente está sempre trabalhando duro, especialmente quando estou sozinha.” Rita Long Visitor Holy Dance

Deus
“É a Consciência do Universo, como uma poeira que está aí: você não pode enxergá-la, mas tem que estar consciente de que ela está aí.” Rita Blumenstein “O professor que dá motivação para se fazer o bem. Ensina o ser humano a respeitar tudo que está à sua volta.” Aama Bombo
LIVROS Grandmothers Counsel The World, Carol Schaefer, Editora Trumpeter

Terapia Individual: Resgatando o Feminino Essencial

 
A Terapia "Resgatando o Feminino Essencial" tem como fio condutor as psicologias junguiana e feminina, sendo direcionada a mulheres de todas as idades.
A proposta do trabalho terapêutico consiste em ajudar a mulher a reencontrar sua trilha, seu caminho sagrado e sua essência, conscientizando, reconhecendo e integrando-se aos diversos papéis da mulher contemporânea. Possibilita o resgate do potencial criativo, favorecendo a auto-estima, poder pessoal e o amor incondicional do Divino Feminino.

A Terapia "Resgatando o Feminino Essencial" utiliza como instrumento de cura a aromaterapia, os florais, a fitoterapia, os mitos e contos de fadas, a arte terapia, a consciência corporal,  os ritos de passagem, rituais e outros métodos a fim de proporcionar à mulher mais compreensão sobre a sua vida íntima, comportamento e ação no mundo.

É criado um "ninho" protetor onde a mulher se sente acolhida e pode descobrir-se sem medo. Somente assim, ela conseguirá alcançar a sua plenitude. Para isso, é essencial que haja uma confiança entre a terapeuta e o paciente para possibilitar o processo de cura.

Seja qual for à área terapêutica utilizada, relações preciosas são criadas, permitindo que o trabalho terapêutico se realize.  Essas relações se baseiam entre outras coisas, em respeito, discrição e empatia por parte do terapeuta com relação a sua paciente; essas são condições essenciais em qualquer tipo de terapia.   A paciente, por sua vez, sentir-se-á em segurança e poderá abrir-se com maior facilidade, permitindo então ao terapeuta, poder interagir.

Princípios Básicos:

- Proteção: A paciente tem necessidade de um espaço onde se sinta em segurança
física e psicológica.
- Permissão: Para que progressivamente e com a ajuda do terapeuta se autorize a ser e
a agir – como, por exemplo: tomar decisões de mudança de vida.
- Potência: O que então lhe proporcionará felicidade, criatividade, serenidade,
liberdade, paz e outros benefícios.

Estes princípios são fundamentais para a  evolução do processo terapêutico.

Estrutura do Processo Terapêutico:

O Ato de Conhecer: Neste primeiro momento, unindo o embasamento teórico e aspecto intuitivo às sabedorias ancestrais e contemporâneas que reconhecem o Sagrado Feminino, a terapeuta desenvolve um diagnóstico bio-psico-espiritual para reflexão de busca e necessidade individual da paciente, fornecendo o direcionamento do processo terapêutico de acordo com os potenciais explorados, reconhecendo talentos, reencontrando e despertando o Feminino Essencial. A terapia proporciona o equilíbrio entre os aspectos físico, mental e espiritual.

 I Ciclo - O Divino "Eu Sou": No primeiro ciclo trabalhamos os sentimentos que estão guardados, os componentes criativos que até então permaneceram no inconsciente impedindo a realização de certos objetivos, possibilitando o resgate de talentos, a capacidade de cura e coragem para realizar as transformações necessárias através da livre expressão verbal, o falar sem medo de estar sendo questionada. Aqui é feita a "limpeza da alma" que, geralmente, vem acompanhada da necessidade de verbalizar e ouvir as próprias idéias, assim como as referências da terapeuta.

II Ciclo - A Divina Arte e Percepção de Vida: Neste ciclo além de verbalizar e questionar, iniciamos os trabalhos de arte e percepção de vida, utilizando de diversas técnicas artísticas: argila, pintura, mandalas, exercícios de PNL, meditação dirigida, entre outros. Cada Mulher descobre aqui seu ritmo próprio e sua relação com a arte e com os talentos naturais. A arte é um forte canal para fortalecer a auto-estima e despertar a confiança e a criatividade.

III Ciclo – O Templo da Deusa Mulher: As atividades deste ciclo são ligadas a fala, ao movimento livre e a consciência corporal. O movimento e a dança resgatam a ligação da mulher com seu próprio corpo, favorecem a aceitação de seus limites e valorização de suas conquistas. A dança é uma forma muito positiva no processo de cura, é o momento de colocar para fora através dos movimentos do corpo todas as emoções que ainda possam estar guardadas.

A estrutura do processo em ciclos é uma das metodologias aplicadas por Soraya Mariani, sendo flexível, podendo adaptar-se a necessidade, permissão e busca  da paciente.

Importante: Não é possível determinar a duração de cada ciclo. A cada três meses fazemos um novo diagnóstico para o melhor direcionamento do processo e continuidade da terapia.

Atendimentos apenas com horário marcado!
Marque seus horários através do tel.: (11) 2645 1237/ (11) 2645 1236
Atendimentos Presenciais: Consultório na Vila Marina
Para informações via email: ciranddadalua@yahoo.com.br
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Conheça os 10 mais estranhos rituais de passagem

Ritos de passagem são muito comuns em praticamente todas as culturas. Eles existem há muito tempo e são importantes na passagem da adolescência para a idade adulta, estabelecendo o desenvolvimento de uma personalidade mais responsável e madura. Na cultura ocidental, festas de debutantes ou até mesmo festas específicas de algumas religiões são comuns, mas em algumas culturas pouco conhecidas, os ritos podem ser mais estranhos, e até mesmo assustadores. Confira!
10 - Os Índios Algonquinos
Os garotos desta tribo indígena canadense eram levados para uma área separada do restante do povo, e eram enjaulados. Lá, eles recebiam uma dose de uma substância chamada de wysoccan , altamente alucinógena e quase cem vezes mais forte que o LSD. A intenção do ritual era fazer com que os garotos esquecessem todas suas lembranças da infância, para que pudessem se tornar homens. O problema do ritual é que a força da substância é tão grande que muitos garotos perdiam a memória da família e da própria identidade, e alguns até mesmo paravam de falar. Os garotos que mostravam que ainda lembravam coisas da sua infância eram levados para tomar o wysoccan novamente.
9 - O Salto dos Vanatu
Este ritual serve como um rito de passagem e como um ritual de colheita das tribos da ilha de Vanuatu, no Oceano Pacifico. Os garotos das tribos têm que subir em uma torre de 30 metros de altura com cipós amarrados nos tornozelos e se jogar, a uma velocidade de cerca de 72 quilômetros por hora. Quando o "mergulho" é feito corretamente, o garoto deve encostar os ombros e a cabeça no chão. Entretanto, os cipós não são elásticos e um cálculo errado do comprimento da corda pode causar ferimentos sérios ou até mesmo a morte do garoto no ritual, que é feito com meninos de cerca de 7 ou 8 anos. Assista aqui a um vídeo
8 - O Salto de Vacas dos Harmar
Este ritual é realizado pela tribo dos Harmar, na Etiópia, e é feito antes que os homens possam casar. O participante tem que pular por cima de vacas colocadas lado a lado quatro vezes sem cair. O teste é feito com o garoto nu, como um símbolo da infância que ele deixa para trás, e, se passar no teste, o garoto passa a viver com outros homens que passaram no mesmo teste, e fica durante alguns meses supervisionando as vilas do território do seu povo.
7 - A Tribo Okiek
O rito de passagem desta tribo do Quênia é igual para homens e mulheres, e é feito com adolescentes de 14 a 16 anos. A iniciação começa com a circuncisão dos órgãos sexuais, e depois os participantes ficam separados de adultos do sexo oposto de quatro a 24 semanas. As pessoas que participam o ritual têm que se pintar com argila branca e carvão, para ficarem com uma aparência selvagem, e passam a receber conhecimento dos anciãos. Para completar o ritual, as pessoas têm que fazer o som de um instrumento que reproduz o rugido de uma criatura mística que assombra aspessoas durante a iniciação. A circuncisão geralmente é feita com uma lâmina velha e suja que deixa os jovens propensos a infecções. A a circuncisão feminina consiste na remoção do clitóris o que deixa a maioria delas incapaz de sentir prazer durante o sexo para o resto da vida. Caso elas se recusem a passar pelo rito são isoladas do resto da tribo.
6 - Festa das Moças Novas
Esta festa de iniciação é realizada pela tribo Tukuna, que vive na região norte da Amazônia. As garotas começam a participar da iniciação quando menstruam, e ficam durante 4 a 12 semanas em reclusão em um local construído na casa da família com este único propósito. Durante este período, acredita-se que a menina é está no submundo, correndo perigo na presença de um demônio conhecido como Noo. Ao final do ritual, outras pessoas utilizam máscaras e se tornam reencarnações do demônio, e a garota fica durante dois dias com o corpo pintado de preto para se proteger do Noo. Na manhã do terceiro dia, ela pode sair da reclusão, e é levada por parentes para as festividades, em que dançam até o amanhecer. Neste momento, a garota recebe uma lança de fogo e deve jogá-la sobre o demônio. Depois disso, a tribo considera que a mulher pode entrar para a vida adulta com segurança.
5 - A Tribo Okrika
Esta tribo nigeriana realiza o ritual Iria com as garotas, para que elas entrem na idade adulta. Jovens entre 14 e 16 anos são levadas para locais em que recebem alimentos pesados para engordar. Elas também aprendem as canções tradicionais do ritual, que cantam durante vários dias durante o amanhecer. As pessoas da tribo acreditam que as garotas podem formar ligações amorosas com espíritos aquáticos, e por isso têm que cantar as músicas tradicionais antes de poderem casar. No último dia do ritual, as garotas passam próximas à água, com uma mulher mais experiente para levá-las para longe dos espíritos, que querem pegá-las de volta.
4 - Os Aborígenes Mardudjara
Estes aborígenes australianos levam os garotos de uma certa idade à reclusão, onde eles são segurados por um ancião, enquanto outro retira o prepúcio do pênis do garoto sem anestesia. Depois disso, o garoto se ajoelha sobre um escudo próximo a uma fogueira e tem que comer a própria pele crua, sem mastigar. Após isso, ele se livrou da criança, e se torna um homem completo. Depois que a circuncisão termina de cicatrizar, os homens sofrem outra intervenção cirúrgica: o pênis é cortado na parte inferior, próximo aos testículos, e o sangue que escorre deve cair sobre uma fogueira, para purificá-lo, e depois da incisão, têm que se abaixar para urinar, como as mulheres.
3 - A Tribo dos Satere-Mawe
Esta tribo amazonense realiza um ritual de iniciação com garotos que pode ser considerado um dos mais dolorosos da nossa lista. Os jovens da tribo têm que colocar as mãos dentro de uma espécie de luva cheia de formigas-bala, cuja mordida é quase 20 vezes mais dolorida que a de uma vespa. Os garotos têm que dançar com as mãos dentro da luva durante dez minutos, e a dor é tão intensa que o corpo sofre com convulsões, e a dor pode durar até 24 horas. O mais inacreditável é que os homens da tribo repetem este ritual várias vezes durante a vida, para provar a sua masculinidade.
2 - A Caçada dos Matis
A tribo dos Matis, que vivem na floresta amazônica brasileira, realiza quatro testes com os garotos, para que eles mostrem que podem participar das caçadas com os outros homens. Primeiro, os garotos recebem veneno diretamente nos olhos, para supostamente melhorar a sua visão e aguçar os sentidos. Depois, eles são espancados e recebem chicotadas, para depois receber a inoculação do veneno de um sapo venenoso da região. A tribo acredita que o poderoso veneno do animal aumenta a força e a resistência, o que só acontece depois que o participante do ritual sofre com fortes enjôos, vômitos e diarréia. Quando os garotos passam por esta terrível seqüência de testes, são considerados aptos a participar das caçadas da tribo.
1 - A Tribo Sambia
A iniciação dos garotos desta tribo de Papua Nova Guiné começa aos sete anos, quando eles são levados para longe de todas as mulheres, e passam a viver somente com homens pelos próximos dez anos. Durante o início do ritual, a pele dos garotos é furada, para que as contaminações das mulheres sejam retiradas, e eles têm que sangrar pelo nariz (foto acima, a direita) para se limparem. Os garotos também têm que consumir cana de açúcar para estimular o vômito e a defecação, com o mesmo propósito. Após a "limpeza" do corpo, eles consomem sêmen, considerado vital para que eles cresçam e fiquem fortes.
Durante o processo, os garotos são informados sobre as impurezas femininas e seus perigos, e aprendem técnicas de purificação. Quando se casam eles se purificam freqüentemente contra as impurezas da esposa. Eles realizam sangramentos intensos pelo nariz toda vez que a mulher menstrua. No último passo do ritual de iniciação, os jovens têm que remover um pêlo pubiano e entregá-lo para um homem mais velho, que irá colocá-lo no lugar apropriado. Durante este estágio, o homem explica ao garoto que ele não deve ser promíscuo na sua relação heterossexual, senão será executado.