quarta-feira, 27 de julho de 2011

SÍMBOLOS SOLARES E CAVALOS CELTAS

Símbolos solares

Os celtas viam as forças da natureza como expressões divinas. O sol era um dos fenômenos naturais mais venerados na cultura celta, principalmente por seus atributos de cura (freqüentemente associado à água) e de vida (relacionado à germinação das sementes e crescimento das plantas, particularmente os cereais).




A roda era o símbolo  solar mais freqüentemente associado ao sol. Imagens de rodas eram atiradas na água de santuários como oferendas votivas (como Bourbonne-les-Bains, Gália atual França), e também usadas por pessoas como talismãs. Rodas também eram esculpidas em rochas (como no Vale Camonica, no norte da Itália), em moedas e em tumbas (como na Alsácia). Tiaras e pingentes com rodas foram usados por oficiantes ou sacerdotes em cerimônias na Bretanha (Inglaterra e Gales) e deuses solares foram representados com rodas, carros, cavalos e cornucópias - todos símbolos solares de fertilidade e abundância.
 




Cavalos eram reverenciados pelos celtas como símbolo de virilidade, fertilidade, força, riqueza, status. Também eram associados ao sol e seus atributos de beleza, saúde, força, velocidade, riqueza (abundância) e relacionados com as elites guerreiras celtas.







Deuses celestes celtas e romanos eram freqüentemente representados com rodas, discos solares e cavalos ou carros. Deusas eqüinas como Epona também eram muito cultuadas e associadas a cultos solares, santuários de cura, abundância e aristocracia. Cavalos também eram freqüentemente parte de atividades religiosas e ritos funerários, o que revela a importância e a reverência dada pelos celtas ao animal.









Esse simbolismo já se apresentava na cultura celta desde o período Hallstatt, estendeu-se durante o sincretismo céltico-romano e sobreviveu

nas lendas medievais, particularmente no ciclo arturiano - as fascinantes histórias do Rei Artur e seus "Cavaleiros da Távola Redonda".
Postado por GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celta às 21:14






Cavalos dos celtas
Cavalos de Tronco Celta (Equus caballus celticus): Asturcón (Astúrias) , Pottock (País Basco), Pura Raça Galega (Galiza), Exmoor, Dartmoor, Highland, Connemara e Shetland (Reino Unido).
Bretanha
O Pônei Exmoor é uma das raças eqüinas mais antigas do mundo. Uma espécie pré-céltica, talvez tenha habitado as montanhas e charnecas da Bretanha desde a Era do Bronze. Era bem conhecido dos celtas e romanos, e usado para puxar carruagens.

Um cavalo pequeno, de pêlo marrom, ossos largos e pescoço grande, o Pônei Exmoor é forte, ativo e resistente ao clima inóspito das montanhas e a várias doenças eqüinas. Mas teve sua sobrevivência ameaçada de extinção nos últimos séculos. No início do século XIX, a espécie quase se extinguiu devido a cruzamentos realizados para “melhorar” a raça. E durante a Segunda Guerra Mundial, a região de Exmoor se tornou área de treinamento para as tropas inglesas, que praticavam tiro em alvos vivos, inclusive nos pôneis. Muitos pôneis também foram roubados de fazendas e levados para as cidades para alimentação de famintos.
Desde a década de 80, felizmente, esse quadro tem mudado. Muitos criadores têm investido na preservação da espécie, com o apoio de associações como a Exmoor Pony Enthusiasts, a Exmoor Pony Society e a Exmoor Ponies in Conservation.

Península Ibérica


O cavalo domesticado já era usado na Península Ibérica antes mesmo do Neolítico. Em tumbas de guerreiros no sul da Península, achados arqueológicos apontam para a possível existência, na Idade do Bronze, de grupos de guerreiros que combatiam montados. A infantaria do período também fazia uso de alabardas, que são armas próprias para derrubar cavaleiros. Freios, ferraduras e armas de ferro datando das invasões celtas (séc. X e V a.C.) também revelam o uso de cavalos por esses povos.
Homero na Ilíada (Canto XVI), Tucidides e Xenofonte (séc. IV a.C.), Estrabão (séc III a.C.), Políbio (séc. II a.C) e Tito Lívio (I a. C) fizeram menção aos cavalos ibéricos.

Raça de cavalo nativa do Norte de Portugal, o Garrano é utilizado há muitos séculos como animal de carga e trabalho. Já no Paleolítico encontram-se pinturas rupestres com representações de cavalo com configuração e estatura muito semelhante ao Garrano atual. Estes cavalos, cruzados depois com os pequenos cavalos dos celtas, resultaram no cavalo que é conhecido atualmente como “tipo celta”: pêlo de cor castanha, com rabada e crina preta, cabeça de perfil reto ou côncavo, pequeno, não ultrapassando 1,35m (e sendo por isso considerado um pônei).



O Garrano, propriamente dito, é a mais antiga raça por entre as raças irmãs celtas do norte da Península Ibérica, nomeadamente o Cavalo do Monte da Galiza, o Asturcón das Astúrias ou o Potrok Basco.
A palavra garrano se origina da raiz indo-europeia gher, que significa "baixo, pequeno". Daí também se originou guerran, a palavra galesa para “cavalo”. Na Inglaterra, usa-se a palavra pony; na Irlanda, gearron; na Escócia, garron e em Portugal, garrano.
Oriundo das regiões do Minho e Trás-os-Montes, o Garrano habita em estado semi-selvagem nas regiões serranas do Geres e da Cabreira, bem adaptado às zonas frias e úmidas das montanhas. Assim como sua contrapartida inglesa Exmoor, o Garrano também é uma raça protegida, devido ao risco de extinção a que esteve sujeito até pouco tempo atrás. É um animal trabalhador, inteligente e muito dócil com crianças. Também é muito utilizado atualmente em “travado”, um tipo de corrida popular em sua região de origem.






terça-feira, 5 de julho de 2011

O QUE É UM XAMÃ? E DE ONDE SURGIU ESSE TERMO? - ALBERTO JUNIOR

Segundo o Livro de:
Kegan Paul, Trench, Trubnor, 1985"
"Em todas as línguas tungus, esse termo (saman) refere-se a pessoas de ambos os sexos que dominaram os espíritos e que podem introduzí-los em si mesmos quando quiserem, usando seu poder para interesses próprios ou principalmente para ajudar pessoas que sofrem assédio dos espíritos."

Os xamãs tem o poder então de se comunicar e interagir com os espíritos da natureza e dos seus antepassados, em prol da tribo ou da sua comunidade, com o objetivo de curar uma pessoa doente ou possuída por espíritos maléficos. Ele pode também interagir com as forças e energias ocultas e vivas na natureza.

A velha religião era uma Religião de êxtase. A arqueologia nos comprovam com desenhos e figuras humanas com olhos arregalados de assombro, seres humanos dançando com animais selvagens, alçando vôo com pássaros, dividindo domínios aquáticos com os peixes e as serpentes. Estas práticas religiosas e ritos xamânicos que sobrevivem até os dias de hoje entre povos indígenas também indicam experiências de êxtase religioso, danças, tambores, cânticos, que reencenam os mitos primevos da criação e induzem ao transe. 

Talvez o Xamanismo tenha sido a religião única de nosso passado, foi praticado em todo nosso globo. Apesar de suas práticas sejam um pouco diferentes, o seu conteúdo e sua prática são muito parecidas ou seja mais ou menos iguais.

 
Xamanismo é uma arte de promover, Equilíbrio, Harmonia e Saúde psico-fisicas, através do estado de êxtase ou da expansão da consciência, que o Xamã adquire após longos períodos de treinamentos e iniciações.

O Termo Xamanismo, também hoje em dia é utilizado para definir determinadas práticas espirituais e ritos religiosos, proto-históricos, e primitivos. Estas práticas tem em comum o culto a Natureza, e estão divididos em diversas modalidades tais como:
 
Xamanismo dos aborígines (índios) siberiano.

Xamãs de tribos indígenas de todas as América.

Os adeptos da Religião Celta, o Druidísmo, e a tradição familiar de Bruxaria ou Wicca como ficaram sendo conhecidos hoje em dia, cultuadores da Grande Mãe Natureza. Estas civilizações que povoaram toda Europa, tiveram seu primeiro apogeu em torno de 9000 anos antes da era Cristã.

Ainda temos as práticas dos povos Aborígines da Índia como o Povo Drávida ou Tantrico que tiveram seu apogeu em torno de 10000 anos antes da era cristã.

Dentre muitos outros povos aborígine da antigüidade.

As mais antigas obras de artes datam de 35.000 a 10.000 anos antes da era cristã. Estas imagens representam figuras humanas de mães, e foram chamadas de Vênus pelos arqueólogos, esculpidas em osso, marfim e pedra ou moldadas em barro, foram encontradas por toda a Europa e na África. Estas pequenas estatuetas com grandes ventres, seios repletos e volumosos, coxas grossas, eram representações de Deusas Mãe, A Velha Religião assim como e chamada o Culto de origem matriarcal, que antecede os cultos patriarcais, mas este assunto abordarei em uma outra oportunidade, também era uma religião de Êxtase.
 
Texto: Alberto Junior

O Antigo e Primitivo Poder da Magia - Por Alberto Junior

                                       
A palavra magia deriva das raízes persas e gregas, magus e magos, termo para designar o sábio. Mag. ë a raiz lingüística da palavra, magia, significa igualmente a força e a grandeza. A pratica da magia não pertence a nenhuma cultura, sociedade ou tribo, ela e parte integrante da sabedoria universal. Os operadores da magia, através dos milênios e séculos, e em todas as filosofias e culturas desempenharam papeis similares. Foram chamados de, bruxas, xämas, sacerdote, sacerdotisas, sábios, feiticeiros, místicos ou curandeiros. Possuíam aptidões para curar os doentes, assistir nos partos, semear a terra, manejar o rebanho, estudaram as influencias das estrelas e dos planetas, conheciam os segredos da terra, e os poderes da luz, construíam templos e cômoros sagrados. Em todas as culturas possuem seu mago ou visionário. Prova disso poderemos encontrar, nas historias dos povos da, Índia, Sumeria, Tibete, Oriente Médio e na Sibéria.

Na Europa eles apareceram como os Druidas, as sacerdotisas e os sacerdotes da raça celtica, os Celtas também possuiam a tradição familiar de Bruxaria, cuja a verdadeira idade e origem de seu povo estão envoltas nas brumas da Historia. A migração do povo celta, difundiu a sabedoria, magia e religão por toda a Europa.. Na arte, cultura, e metalurgia, poesia, esculturas e literatura, leis e costumes sociais, deixaram uma grande marca na cultura européia. Os seus costumes, tecnológico e espirituais muitos Bruxos e Magos modernos utilizam seus ensinamentos. Os celtas inventaram o arado de tração, os sistemas de campos retangulares e a rotação de culturas, assim como a teoria sobre a imortalidade da alma e a reencarnação.

As raízes da magia, com certeza viveu uma idade de ouro, onde a única tradição primordial aportaram logo após a destruição de atlantes, onde puderam ser reconstituídos, pêlos sábios, os antigos ensinamentos. No decorrer dos séculos e milenios a ciencias dos magos, sofreram persequicöes, e proibições. Milhares de pessoas foram sacrificadas, queimadas, crucificadas vivas. Prova disso foi a chamada santa inquisição , ou aqueles que matavam em nome de Deus, os lideres religiosos comandaram uma enorme cruzada de Sangue, a comando da Santa Igreja Católica. No mediterrâneo os religiosos Islâmicas, Muçulmanos, Indianos entre outros povos brigam a milênios, também matam para defender seus pontos de vistas, muitas vezes ate indo contra as suas propias escrituras sagradas, deturpando seu compreendimento e seu significado.

 

Os operadores da magia possuiam uma tradiçäo secreta, que so os iniciados tenham acesso aos conhecimentos e mistérios da magia. Magia uma tradição que a milênios transmite seus incinamentos ao pê do ouvido ou seja secretamente. Após a santa inquisição estas ordens secretas ficaram muito mais difíceis de se ingresar. Foram fundadas varias ordens iniciaticas e pequenos grupos que se reuniam para a pratica de magia. Os ensinamentos eram transmitidos de pai para filho, de mestre para discípulo. Muitas ordens secretas e filosoficas mantiveram muitos ensinamentos vivos ate os tempos modernos.