quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PENSAMENTO

Bom dia a todos!

Respeitar a visão do outro, em qualquer aspecto,

é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.

As pessoas são diferentes, agem diferente, e pensam diferente.

Nunca julgue.

Apenas compreenda.

Cordialmente,

Aloha Alokakari.

ORAÇÃO DA NOITE


.


Que não seja a tua vontade certeira,
Como certos são o dia e a noite.
Que não seja a tua maldade inteira,
A ferir-me tal qual açoite.

Que tua boca se cale ao querer difamar.
Que teus braços travem ao querer atacar.
Que tuas pernas tremam ao querer avançar.
Que teus maus pensamentos se dissipem no ar.

Oh, grande espírito, Wakan Tankan!
Ajudai meu espírito no Leste, com bons direcionamentos.
Pois, no limiar do Oeste meditei e a ti implorei a cura.

Teus ensinamentos e os bons pensamentos.
Venho do Sul e em mim ainda habita a humilde criança.
Leva-me para o Norte, dai sabedoria e sorte.
 
PEMBA NEGRA
Fonte: SabedoriaRituais@yahoogrupos.com.br

CALENDÁRIO XAMÂNICO




Calendário Sagrado do Xamanismo

“Um dos principais legados culturais dos xamãs ancestrais foi seu
Calendário Sagrado, que nos remete a pensar em nosso atual modo de viver,
sob a égide do “tempo artifical”, dessacralizador e desumanizador. ”
[KRONN]
Os xamãs ancestrais dividiam o ano em basicamente quatro partes, equivalentes aos Solstícios e Equinócios,

 adicionando festivais, festas religiosas e consagrações aos Deuses, em datas definidas astrologicamente,
 segundo condições lunares e solares.

Não apenas os eventos naturais eram celebrados, como também eventos mitológicos, qualidades e
acontecimentos de importância interior eram também acrescentados ao Calendário Sagrado dos xamãs
 ancestrais, aumentando o simbolismo do ano. A quantidade de atributos inseridos em cada data do
 calendário é praticamente infinita: datas importantes, ventos, plantas, cores, pedras, totens e animais,
 são apenas algumas das possibilidades.

Originalmente, vigoravam da Índia cerca de trinta calendários, em função da região e religião.
Mesmo com a Reforma Nacional do Calendário Indiano, unindo todos os calendários em apenas um,
 formalizado no ano de 1957 da era atual, o Calendário Sagrado do Xamanismo Ancestral ainda é um dos únicos
 que mantêm-se intactos até hoje, sem alterações impactantes.

O novo calendário adotado pelo Governo Indiano, fez com que os anos fossem contados seguindo os mesmos
critérios do Calendário Muçulmano e o Calendário Gregoriano, salvo que a contagem dos anos, meses
 e dias ainda sustentam a mesma base do Calendário Sagrado.

Ficou estabelecido pelo Governo Indiano que o dia 1º. de Chaitra de 1879 da era Saka seria a de 22
 de março de 1957 dC, data que passou a marcar o Ano Novo Indiano, coincidindo exatamente,
 com o Festival do Equinócio de Outuno, que marcava o início do Ano Novo para os xamãs ancestrais.

O Calendário Indiano possui doze meses. O primeiro mês, Chaitra, tem trinta ou trinta e um dias.
 Depois dele seguem-se cinco meses consecutivos com trinta e um dias e, depois, seis meses de trinta dias.
 Os anos bissextos ocorrem nos mesmos anos em que ocorrem no Calendário Gregoriano e, por isso,
 os dois calendários mantêm-se sincronizados.

Como já mencionado, o Calendário Sagrado é a base do Calendário Indiano, que da mesma maneira,
 o ano está dividido em quatro estações, as quais são subdivididas. Cada uma dessas divisões, que
não correspondem exatamente aos nossos meses modernos, do Calendário Gregoriano, indica tanto
 as alterações no ano agrícola como nos ciclos do Sol e da Lua. Os nomes originais e seus significados,
duração dos meses e início, conforme encontrado no Calendário Sagrado, são os seguintes:

* Data de início e nome dos meses do Calendário Gregoriano.

Esses meses refletem claramente a passagem do ano, algo que, como xamãs, precisamos conhecer profundamente,
portanto, devemos estudar a tabela acima e tentar memorizá-la. Importante observar, que o dia 21 de março,
 marca a entrada do Equinócio de Outono e no dia seguinte, 22 de março, o Ano Novo dos xamãs ancestrais.

Não podemos esquecer, que o Calendário Sagrado do Xamanismo Ancestral é válido para o Hemisfério Sul,
 podendo ser aplicado também no Hemisfério Norte, desde que as datas sejam recalculadas adequadamente.

Os eventos, festivais, celebrações, e datas especiais, divididos entre os meses do Calendário Sagrado, são os seguintes:
CHAITRA - Tempo dos Ventos

O mês de Chaitra vai de 22 de março à 20 de abril.

A véspera de Chaitra marca a entrada do Equinócio de Outono, dia 21 de março, o Ano Novo dos xamãs
 ancestrais e dos indianos. Este mês tem como guardiães os Silfos, elementais do Ar.
 Quando chove e venta muito à noite, dizem que são os Silfos festejando a entrada do Novo Ano.
 A chuva de Chaitra é rica em magia.

1º. de Chaitra / 22 de março:
Celebração da Passagem do Ano Novo Ancestral.

11 de Chaitra / 1º. de abril:
Festival da Deusa Kaly na Índia.

17 de Chaitra / 7 de abril:
Rama Navami – Festa de aparecimento do Senhor Sri Ramachandra.

20 de Chaitra / 10 de abril:
Dia de Surya, Festival e Dança do Sol.

24 de Chaitra / 14 de abril:
Festival da Deusa Maryamma.

27 de Chaitra / 17 de abril:
Festival de Machendrana, Deus da Chuva.

* Lua Nova de Chaitra:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.
VAISAKHA - Queda das Sementes



O mês de Vaisakha vai de 21 de abril à 21 de maio.

Os guardiães deste mês são os Elfos, que adoram dançar ao som de músicas alegres com flauta.
Ouça esse tipo de música antiga e oriental e deixe um pedaço de bolo de chocolate ou mel com um copo de leite em um canto.
Os Elfos nos trarão não só boa sorte e alegria como também sonhos proféticos.

2 de Vaisakha / 22 de abril:
Dia da Mãe-Terra, Festival da Queda das Sementes.


9 de Vaisakha / 29 de abril:
Dia da Árvore, Festa do Plantio.

12 de Vaisakha / 2 de maio:
Festa de aparecimento de Sri Sankaracarya.

16 de Vaisakha / 6 de maior:
Festa de aparecimento de Srimati Sita Devi (consorte do Senhor Ramachandra).

22 de Vaisakha / 12 de maio:
Nrisimha Caturdasi – Festa de aparecimento do Senhor Nrisimhadeva. Festival Anual de Aranya Sashti, Deus da Floresta.

23 de Vaisakha / 13 de maio:
Buddha Purnima (Wesak) – Festa de aparecimento do Senhor Buddha.

* Lua Nova de Vaisakha:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.

JYAISTHA - Tempo da Meditação

O mês de Jyaistha vai de 22 de maio à 21 de junho.

Como Jyaistha é o mês das mulheres, uma boa pedida é homenagear a Mãe-Terra.

 Conhecida em algumas culturas como Gaya, ou Grande Mãe, a Mãe-Terra é o princípio da criação.
Para equilibrar as energias e despertar ou fortalecer o princípio dentro de nós, este mês é ideal para nos vestirmos de
 verde e entrarmos em contato com a natureza.

16 de Jyaistha / 6 de junho:
Ganga Puja, Celebração à Deusa do Ganges. Sri Baladeva Vidyabhusana, Festa de desaparecimento do Senhor Balarama.

31 de Jyaistha / 21 de junho:
Festival de Solstício de Inverno.

* Lua Nova de Jyaistha:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.

ASADHA - Tempo das Monções

O mês de Asadha vai de 22 de junho à 22 de julho.

A véspera de Asadha marca a entrada do Solstício de Inverno, dia 21 de junho. Mês da união entre os opostos,

 de equilíbrio e amor. Uma curiosidade sobre este mês é que a ele é consagrada a borboleta, símbolo de transformação.
Acredita-se que se alguém conseguir ver ao menos uma borboleta por dia durante este mês, será contemplado com muita boa sorte.

4 de Asadha / 25 de junho:
Teej - Honra à Parvati, Festa para meninas e mulheres.

5 de Asadha / 26 de junho:
Gundica Marjana.

9 de Asadha / 30 de junho:
Hera Pañchami.

* Lua Nova de Asadha:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.


SRAVANA - Tempo de Ficar em Casa

O mês de Sravana vai de 23 de julho à 22 de agosto.

Sravana é um mês de muito poder na magia. Acredita-se que todos os rituais feitos neste mês são bem sucedidos.

Os elementais que guardam este mês são os Duendes, protetores dos bosques.
Se oferecermos maçãs em agradecimento aos cinco meses que se passaram, eles nos agradecerão dando sorte aos meses
 que ainda faltam para acabar o ano. Boa sorte!

4 de Sravana / 26 de julho:
Kachina, Festa dos Ancestrais.

14 de Sravana / 5 de agosto:
Festival de Radha Govinda Jhulana Yatra.

18 de Sravana / 9 de agosto:
Festival dos Espíritos do Fogo.

25 de Sravana / 16 de agosto:
Sri Krishna Janmastami: Festa de aparecimento do Senhor Sri Krishna (O Grande Espírito).

* Lua Nova de Sravana:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.


BHADRA - Tempo da Introspecção

O mês de Bhadra vai de 23 de agosto à 22 de setembro.

O girassol é a flor consagrada a este mês, segundo antigas tradições, e acredita-se que dá muita sorte e

 atrai a fortuna dar ou receber esta flor durante o mês de agosto.

6 de Badra / 28 de agosto:
Dia de Ganesha. Deus da prosperidade e fartura.

7 de Bhadra / 29 de agosto:
Srimati Sita Thakurani – Festa de aparecimento de Sri Advaita.

10 de Bhadra / 1º. de setembro:
Festival de Radha, dedicado à Deusa Lakshmi: aquela que dá aos mortais a fortuna, abundância nas colheitas e personificação da beleza.

14 de Bhadra / 5 de setembro:
Festival de Ganesha.

30 de Bhadra / 21 de setembro:
Festival de Equinócio de Primavera.

* Lua Nova de Bhadra:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.


ASVINA - Aparição dos Brotos

O mês de Asvina vai de 23 de setembro à 22 de outubro.

A véspera de Asvina marca a entrada do Equinócio de Primavera, dia 21 de setembro.

Neste mês inicia a Primavera, estação das flores, cujo Equinócio marca o momento em que a luz ainda está em
equilíbrio com a escuridão, mas já se prepara para crescer, marcando magicamente a chegada de um novo tempo.
Kamadeva, o Deus do Amor, é homenageado em Asvina. Acredita-se que os amores nascidos neste mês duram para sempre.

8 de Asvina / 30 de setembro:
Ritual da Deusa Durga, um dos aspectos de Parvati (consorte de Shiva).

10 de Asvina / 2 de outubro:
Dia dos Espíritos Guias. Festa de aparecimento de Sri Madhvacarya.

15 de Asvina / 7 de outubro:
Ritual da Deusa Lakshimi, a Deusa da Fortuna. Preparação para o Festival das Luzes.

24 de Asvina / 16 de outubro:
Festival das Luzes. Lakshimi também é Deusa da Beleza e do Amor e acredita-se que quem a celebra hoje terá muita

sorte nos caminhos do amor. Acenda cinco velas unidas em círculo, untadas uma a uma com óleo de rosas.
Peça à Deusa que abra seus caminhos no amor e ilumine seu coração com luz, sabedoria e magia.

* Lua Nova de Asvina:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.


KARTIKA - Tempo do Brilho



O mês de Kartika vai de 23 de outubro à 21 de novembro.

Este é um mês rico em magia. Mesmo na Antigüidade, acreditava-se que Kartika era o mais mágico dos meses e que a

 Mãe-Terra transformava seus seres mágicos em formigas, borboletas e outros insetos que deveriam espionar
 os humanos para saber se eles mereciam sua ajuda. Daí nasceu o hábito de colocarem-se pratinhos de açúcar
pela casa para agradar esses "espiões" mágicos.

1º. de Kartika / 23 de outubro:
Ritual de Govardhana, também conhecido como Go Puja e Go Krda.

2 de Kartika / 24 de outubro:
Festival dos Espíritos do Ar.

9 de Kartika / 31 de outubro:
Festival de Desehra, celebrando a batalha de Rama e Kaly contra o demônio Ravana.

14 de Kartika / 5 de novembro:
Tulasi-Saligrama Vivaha, Celebração de Tulasi, a planta que é adorada pelo Xamanismo Ancestral.

19 de Kartika / 10 de novembro:
Celebração de Kaly, destruidora do mal.

25 de Kartika / 16 de novembro:
Festival da Deusa da Fortuna.

* Lua Nova de Kartika:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.


AGRAHAYANA - Tempo do Cavalos




O mês de Agrahayana vai de 22 de novembro à 21 de dezembro.

Acredita-se que neste mês todo tipo de criatura dos mundos mágicos visitam o mundo dos mortais,

facilitando todas as formas de magia. Pelas antigas tradições, é também o momento em que os Deuses do Amor
 reúnem-se para decidir o destino amoroso dos mortais e, por isso, Agrahayana é um mês de muitos encontros.
Considerado pelas antigas culturas como um período do entre mundos, Agrahayana é um momento de refletir sobre a
vida e seus sentidos mais profundos. Muitos rituais relacionados a portais eram feitos nesse período, pois durante todo
 o mês as criaturas espirituais ainda transitam entre nós.

6 de Agrahayana / 27 de novembro:
Festa de Parvati Devi, Honras à Deusa Tripla. Celebra-se hoje o amor de Parvati (Mãe-Terra) por Shiva (Pai-Céu).

11 de Agrahaya / 2 de dezembro:
Festival de Shiva. Pai do Xamanismo Ancestral e Deus Hindu da dança e do movimento e simboliza o ciclo do início e fim.

28 de Agrahaya / 19 de dezembro:
Pongol. Festa de Sarasvati.

30 de Agrahayana / 21 de dezembro:
Festival de Solstício de Verão.

* Lua Nova de Agrahayana:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.


PAUSA - Tempo da Reivindicação

O mês de Pausa vai de 22 de dezembro à 20 de janeiro.

A véspera de Pausa marca a entrada do Solstício de Verão, dia 21 de dezembro. Este mês era considerado sagrado

pelos xamãs ancestrais, e muitos festivais eram realizados neste período. Pausa traz em seu ventre a Mãe-Terra e
todas as suas manifestações femininas. Devemos nos abrir para a magia de Pausa, aumentando a conexão com a natureza e nosso lado feminino.

10 de pausa / 31 de dezembro:
Festividade de Passagem do Tempo.

22 de Pausa / 12 de janeiro:
Makara-Sankranti, Festival do Sol.

24 de Pausa / 14 de janeiro:
Sri Krishna Pusya Abhiseka.

* Lua Nova de Pausa:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.


MAGHA - Tempo da Decisão



O mês de Magha vai de 21 de janeiro à 19 de fevereiro.

Este é o mês em que devemos estar cientes de nossa missão evolutiva neste mundo, não só como seres

 individuais, mas como espécie. Devemos nos esforçar para crescermos espiritualmente, nos tornar realmente
 pessoas melhores e o mundo também o fará, pois tudo faz parte de um plano perfeito em que uma coisa, por mais
 insignificante que pareça, interfere nas outras. Usemos esse mês para aumentarmos essa chama de caridade e amor,
 mas é nossa obrigação mantê-la acesa durante toda a vida!

9 de Magha / 29 de janeiro:
Ganga Kumbha Mela. Festividade à Deusa Ganga. Diversas cerimônias de agradecimento são realizadas nas margens

 do rio Ganges com a utilização da bebida sagrada amrita.

13 de Magha / 2 de fevereiro:
Vasanta Pañcami.

16 de Magha / 5 de fevereiro:
Festa de Bhismastami. O avô dos Pandavas e comandante da guerra de Kurukshetra.

20 de Magha / 9 de fevereiro:
Varaha Dvadasi, Festa de aparecimento do Senhor Varahadeva.

21 de Magha / 10 de fevereiro:
Nityananda Trayodasi, Festa de aparecimento do Senhor Nityananda Prabhu.

28 de Magha / 17 de fevereiro:
Dia de Kaly.

* Lua Nova de Magha:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.


PHALGUNA - Tempo da Canção



O mês de Phalguna vai de 20 de fevereiro à 21 de março.

Este é o mês que devemos aproveitar para realizarmos diversos rituais aos quatro elementos e ao Deus Sol,

cantarmos e agradermos ao Pai-Céu e a Mãe-Terra pelo dom da vida. Note que nenhum ritual deve se sobrepor
 em importância ao outro. Deve haver um equilíbrio entre eles em nossas vidas, para que sempre exista harmonia.

8 de Phalguna / 27 de fevereiro:
Mahashivaratri, Celebração Especial ao Deus Shiva.

23 de Phalguna / 14 de março:
Gaura Purnima, Festa de aparecimento do Senhor Gauranga Mahaprabhu.

30 de Phalguna / 21 de março:
Festival de Equinócio de Outono e Réveillon Ancestral.

* Lua Nova de Phalguna:
Shivaratri (Shiva Puja), Vigília ao Pai do Xamanismo Ancestral.



 

ORAÇÃO XAMÃ

PLANTAS MÁGICAS, POÇÕES E DICAS MÁGICAS



PLANTAS MÁGICAS

· Folhas e Plantas Mágicas
 
A palavra droga tem, hoje em dia, uma carga semântica negativa,   de condenação, medo, curiosidade mórbida.
 
Droga em grego é pharmakon , quer dizer remédio, medicamento, mas também é veneno.
 
É o nome dado a Platão à bebida que matou Sócrates.

Em inglês o termo drug é o termo que serve tanto para remédio como para veneno.
 
A Organização Mundial de Saúde definiu :
 
" Dependência de droga é o uso habitual e compulsivo de qualquer droga narcórtica, de maneira que ameace a segurança e o bem-estar  do próprio dependente ou de terceiros. "
 
Narcótico, é um termo genérico, que designa substância que produz estupor ou letargia e pode, inclusive, aliviar ou suprimir a dor.

O Bulletin on Narcotics, editado pelas Nações Unidas, já publicou inúmeros trabalhos sobre o hábito de mascar folhas de coca, o qual, além de não levar à narcose, tem efeito justamente oposto, o de eliminar  sono e cansaço. Já o álcool, que pode até provocar sono comatoso, jamais foi chamado de narcótico, pois é uma das drogas sacramentadas pela civilização ocidental.

Para aumentar a confusão, entra em cena a palavra tóxico, que significa  veneno, mas que adquiriu um sentido tão amplo quanto da palavra narcótico.
 
 Droga e tóxico passaram a ser palavras irmãs. Maconha é sinônimo de horror  e delinqüência; cigarro de elegância e bom gosto ( hoje em dia já mudamos isso, ainda bem !).

Os meio de comunicação noticiam com destaque a prisão de maconheiros;  mas veiculam insidiosas propagandas de cigarros e álcool.
 
A sociedade combate a maconha como se fosse uma " erva maldita "  e pune o seu uso. Mas permite que seja anunciada amplamente as bebidas alcoólicas.
 
Não é um aguardente que o povo bebe, mas produtos falsificados pela ganância, na alquimia de fabricantes. A cachaça tem ação devastadora na saúde dos subalimento bóias frias, colonos de fazendas, operários de fábricas.
 
E os alcoólatras se multiplicam na fermentação da miséria.
 
Os ébrios apodrecem em vida nas sarjetas das grandes cidades.

Por que os que se empenham em combater tóxicos não começam pelos mais graves ?
 
 Basta olhar à volta, para constatar a gigantesca quantidade de tóxicos que ameaçam a saúde e a vida de nosso povo, em terra, nas águas, no ar.

Em terra, tóxicos oriundos de detritos, resíduos, podridões - a semeadura de imundices feita pela ganância do homem "civilizado" .
 
Nos alimentos, tóxicos provenientes de substâncias químicas,  produtos de conservação, defensivos agrícolas (agrotóxicos), toda uma tecnologia a serviço do lucro, através da adulteração e da fraude.

Rios, mares e lagos estão morrendo sob ação de tóxicos oriundos de esgotos, resíduos industriais, lixo, enfim, os restos pestilentos da civilização.
 
Os ares estão envenenados pelos tóxicos de emanações deletérias, incluindo a  fumaça das chaminés das fábricas e dos veículos motorizados.

Derrubam florestas e plantam dinheiro. A especulação imobiliária devasta  e desumaniza. Aniquila-se a flora e a fauna, de norte a sul do país.
 
Conseqüência : alternam-se, com intensidade crescente, secas flagelantes, e inundações diluviais. É a guerra total contra a ecologia. Seus comandantes  decretaram a morte do índio - o homem da terra - enquanto desenvolvem a estratégia do "progresso", cujas ações táticas multiplicam os tóxicos.

Missões salesianas no vale do Rio Negro, impunham, através de missionários  a abolição de plantas de poder ( alucinógenos) consumidos ritualmente  em cerimônias tradicionais. Abolir essas plantas é destruir a religião, pois impossibilita as práticas xamanísticas e impede que o índio se comunique  diretamente com a divindade. Destruir a religião é um complexo cultural de  importância básica, inclusive como fator de união tribal e intertribal.
 
E o aniquilamento desse complexo vem ajudar o domínio do silvícola pelo homem branco.

O complexo das drogas é determinado pelo complexo cultural. Entre os maometanos o álcool é abominável e a maconha (haxixe), tranquilamente permitida. Entre nós a maconha é execrada e o álcool é amplamente institucionalizado.


Para o branco a droga fragmenta a personalidade : é um vício e um processo de fuga. Para o índio, a droga provoca uma comunhão com a divindade e a volta às mais profundas raízes ancestrais; é um processo de integração.

A rapidez e a amplitude da difusão das drogas entre os brancos teve
como causa principal a ambição do lucro, que o índio desconhece.
 
Em todas as nações indígenas, as drogas são sagradas, oriundas dos vegetais  hierobotânicos. E o seu consumo é sempre cerimonial, em ritos determinados por tradição milenar.

O médico feiticeiro indígena, revelou ao homem branco importantes
descobertas no reino vegetal, como as plantas de poder, que ampliaram e aprofundaram o campo das pesquisas em psicologia e psiquiatria.

O pajé, xamã ou medicine man tem a autoridade de quem conhece o efeito das plantas.
 
 E conhece porque também consumiu e consome as plantas que ministra.
 
O mesmo tipo de conhecimento foi adquirido, modernamente, por notáveis cientístas, que fizeram auto-experiência.

O homem quer erguer-se da lama da terra. E alcançar as estrelas.
 
E entrar em contato com seus deuses. Recorre então as ervas do sonho.
 
A posse de plantas mágicas vem de muitos séculos, através de gerações.
 
 É legado de pioneiros que desbravaram o desconhecido.
 
Os que ingeriram pela primeira vez cascas de árvores, folhas, flores, frutos, sementes, raízes - puros, triturados em infusões, para que se aprendesse a distinguir as espécies e quais as partes dos vegetais com poderes psicoativos.

Cada planta mágica abriga um espírito, cuja força o índio absorve,
ingerindo o vegetal ou uma de suas partes. Essa força propicia o sono  divinatório, as imagens (visões), o mistério das visões, a presença dos mortos, as revelações dos espíritos, enfim, o contato com o sobrenatural.
 
Essa forca é o mana dos polinésios e dos antropólogos. É também o pneuma do Velho Testamento - sopro, vida, Espírito Santo.


Para o índio, um princípio inteligente habita o reino vegetal. Está presente em cada espécie. Esta crença está cientificamente comprovada. Toda a planta psicoativa é sagrada. E toda a planta sagrada só é consumida ritualmente.
 
Fonte: Mensagem recebida por e-mail.RA

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A LUA NA MAGIA - AS BASES DA MAGIA LUNAR

As influências da Lua:

A lua e suas fases são primordiais em magia.
Quem trabalha com a magia, quem quer fazer o seu ritual de magia deverá sempre conhecer a fase lunar em que se encontra e esperar a fase lunar adequada ao ritual que pretende executar.
Não é por nada que, até os menos crentes ou os totalmente descrentes na magia, não podem negar o facto de a lua exercer influências visíveis no mundo dos factos.
Assim os puramente racionais não podem negar que a lua exerce influências sobre as marés, ou que em fase de lua cheia as maternidades enchem com as mulheres grávidas prontas para dar á luz.
Então se assim é, porque não admitir de vez, que a Lua exerce influencia sobre nós próprios?
Não somos também nós um ser da natureza?
Já pensou de onde vem a expressão “está com a lua!”
Desde sempre que, quem cultiva tem em conta as fases lunares para as suas sementeiras afim de obter uma melhor produção, tem em conta a lua para podar as árvores afim de não prejudicar o seu crescimento. Lá diz o ditado popular que, “em lua cheia, não cortes pau nem veia”.
Em vez de se dizer que tudo isso são crendices ou coisas dos antigos, talvez se deva escutar esses mesmos antigos, pois os seus muitos anos lhes trouxeram a sabedoria da vida.

Essa sabedoria também existe em magia, e ao longo dos séculos tem sido transmitida a quem a quiser ouvir. E Respeitar!


 O ciclo lunar:

O ciclo lunar estende-se sobre 29,5 dias e corresponde a uma rotação completa da Lua á volta da Terra.
A Lua não produz luz por si mesma, mas reflecte a luz do sol, daí a lua ter as suas faces diferentemente iluminadas. A que fica virada para o sol reflecte a luz deste, a face oposta fica escura.
Quando a lua vira para a Terra a sua “face escura” estamos em lua nova, quando vira a sua face iluminada, estamos em lua cheia.
Entre a lua nova e a lua cheia: a lua cresce. É a faze crescente da lua.
Depois da lua cheia, a lua decresce: é a fase minguante.

 A lua em magia:

Em função das 4 fases da lua, far-se-ão rituais diferentes.
As diversas fases são muito importantes e deverão ser tidas em conta, qualquer que seja o tipo de magia que vai praticar, seja magia branca, magia negra, magia vermelha…
Deve-se trabalhar durante a fase lunar adequada, com convicção, concentração e visualização do resultado que se quer obter com o ritual.
O seu nível de energia deve estar em alta, pois é pouco provável que obtenha quaisquer resultados, pelo menos os que você quer, se o seu nível de energia estiver baixo, ou se o seu corpo estiver debilitado.

 LUA NEGRA

Ao contrário do que muitos pensam, a Lua Negra não é um nome mais bonitinho para a Lua Nova. Lua Negra é a denominação dada ao período em que não vemos nenhuma lua no céu, e isso ocorre por volta de três dias antes do 1º dia de Lua Nova Nova.  
Durante essa fase de escuridtão total da lua, as bruxas reverenciam as chamadas “Deusas Escuras”, que são na maioria as deusas com aspectos da Anciã, realizando rituais de cura, de adivinhação e de transmutação. (Lembrando que o fato de serem escuras remete ao trabalho com a sombra, e não com artes maléficas. Associar a cor negra à maldade nada mais é do que uma propagação do preconceito contra os negros.)
Com o advento das religiões patriarcais e a invenção da idéia de “cultos demoníacos”, tudo o que era de aspecto sombrio relacionado à Bruxaria era taxado de maléfico. Obviamente, os mistérios da Lua Negra tornaram-se também sinõnimo de horror e malefícios. Surgiram, assim, lendas e superstições sobre demônios e forças malignas e a Lua Negra passou a ser vista como um momento perigoso. Tanto que, até hoje, muitas bruxas acreditam que não se deve mexer com Magia nesses dias. Pura superstição.
É claro que você deve estar mais sensível para esse tipo de coisa durante esse período, não realizando rituais sem conhecimento. No entanto, a Lua Negra é o período ideal para muitas práticas de Bruxaria.
A Lua Negra facilita o acesso aos planos mais sutis e às profundezas de nossa mente. Hoje em dia, esse período é considerado ideal para rituais que visem transformação e renovação.
É compreensível, visto que, somente entendendo e conhecendo o nosso lado mais obscuro podemos nos conhecer por completo, pois é um lado que as pessoas geralmente costumam tentar esconder, ao invés de trabalhá-lo para melhorar sua vida. Entrando em contato com a nossa sombra, encontramos caminhos secretos para o nosso inconsciente.
Se você realizar esse trabalho de conhecimento interior, a Lua Negra poderá ter o poder de criar e destruir, de curar e de renovar, de regenerar e de fluir com os ritmos naturais de forma mais completa. Tudo porque você atingirá a totalidade interior uma maior compreensão de si mesma.

 LUA NOVA  
O período da Lua Nova é uma ocasião mágica para descansar e refletir, assim como para realizar este encantamento para melhorar sua auto-estima.
 

Num dia de Lua Nova, reavive sua aura pingando algumas gotas de óleo essencial de laranja num óleo carreador (ou acendendo um incenso de flor de laranjeira) e vestindo uma peça de roupa lilás ou roxa. Sente-se em frente a uma janela aberta e respire profundamente durante alguns instantes, até acalmar o corpo e a mente. Descanse as mãos no colo, com as palmas para cima, e repita este encantamento:

"No fundo do meu ser, minha alma é minha guia. Deixo de lado meus medos e uma certeza me invade: mereço realizar todo o meu ideal e seguir meu propósito com tranqüilidade. Eu abro meu coração e minha mente para o fluxo de amor universal. Assim seja."



A LUA CRESCENTE:

Momento apropriado para a magia positiva.
É a fase ideal para se chamar as energias positivas e praticar os rituais de prosperidade, de sucesso em empreendimentos, de desejo sexual, de atracção, mudanças positivas.
Os feitiços a praticar nesta fase são aqueles que visam atrair coisas boas para si.



NA LUA CHEIA:

É o momento em que as energias se encontram no ponto mais alto e consequentemente produzem grandes influencias.
Nesta fase se praticam todos os rituais e invocações de magia branca afim de aumentar os poderes psíquicos, extra-sensoriais, sonhos proféticos.
É o momento das iniciações, das consagrações e dos pedidos ás Deidades.
Fase ideal para todas as invocações ás Deusas Lunares, bem como para fazer rituais de fertilidade, e invocações aos espíritos.
Nota: os pedidos para a lua cheia só funcionam nos 3 primeiros dias, pois após, a mesma já começa a minguar…



NA LUA MINGUANTE:

- É o momento de eliminar as influências negativas, desfazer feitiços, quebrar a má sorte, fazer exorcismos, banir tudo o que está mal.

- É o momento apropriado para a magia destrutiva, os encantamentos negativos

A GRANDE REGRA DA MAGIA:

Constrói-se em Lua Crescente.
Destrói-se em Lua Decrescente/minguante.

MNEMOTECNICA:

Para saber se está em fase de lua crescente ou minguante, olhe para a lua e faça um traço “mental” nas duas pontas da lua.
Se fazendo essa linha você obtém um “b”: lua crescente.
Se fazendo essa linha você obtém um “d”: lua decrescente.


MAGIA E POSIÇÃO DA LUA NO SIGNOS DO ZODIACO:

A lua em carneiro:
Boa fase lunar para aumentar a sua autoridade.
Nesta fase invocam-se os Deuses da Guerra.

A lua em touro:
Fase ideal para rituais ligados ao aumento de bens, dinheiro e prosperidade.

A lua em gémeos:
Para feitiços de comunicação. Época favorável para mudanças de casa.

Lua em caranguejo:
Fase para honrar as Deidades lunares, fazer rituais de protecção da casa e de seus haveres, invocar espíritos familiares.

Lua em leão:
Para aumentar seu impacto social, coragem, fertilidade masculina.

Lua em virgem:
Para obter um emprego e aumentar suas faculdades intelectuais.

Lua em balança:
Para aumentar a sua criatividade, seu sentido de justiça, resolver problemas legais, e adquirir equilíbrio espiritual.

Lua em escorpião:
Para resolver problemas sexuais e fazer mudanças profundas.

Lua em Sagitário:
Para favorecer viagens e desvendar verdades.

Lua em capricórnio:
Para aumentar a ambição, sucesso em assuntos politicos e reconhecimento na carreira.

Lua em aquário:
Para aumentar faculdades artísticas e criativas. Para romper com velhos hábitos.

Lua em peixes:
Para favorecer os sonhos e clarividência.


Na magia lunar: o mago, a feiticeira, invocará a lua no seu ritual, a deidade lunar… são rituais poderosos, mas têm que ser feitos na fase lunar precisa. 


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A ORIGEM DA GRANDE INVOCAÇÃO

O homem invoca a aproximação divina de diferentes maneiras: pelo chamado vago, não expresso, pelo grito invocador das massas e também pela invocação planejada e definida dos aspirantes, de ideias e orientação espiritual, e do trabalhador inteligente e convencido.

Pouca atenção se deu ao fator invocação, como o expressam os povos do mundo. Não obstante, no transcurso das eras o chamado invocador da humanidade se elevou até a Hierarquia espiritual e trouxe resposta. Isto está ilustrado pela declaração espiritual de Shri Krishna, exposta no Canto do Senhor, o Bhagavad Gita. Foi a enunciação que previu a vinda do Cristo. Nesse Canto Ele disse:

"Sempre que há uma violação da Lei e o  surgimento da ilegalidade em todas as partes, então Eu me manifesto".

"Para a salvação dos justos e a destruição dos que fazem o mal, para o firme estabelecimento da Lei, Eu volto a nascer era após era".

Na época licenciosa e no período maligno do Império Romano, veio o Cristo.

Outro exemplo de uma invocação notável e muito antiga, temos no Gayatri, em que se invoca o Sol com as seguintes palavras:

“Desvela para nós a face do verdadeiro Sol
oculto por um disco de luz dourada,
para que possamos conhecer a Verdade
e cumpramos com o nosso dever
à medida que nos encaminhamos aos Teus sagrados pés”.

Agreguemos também a isto as Quatro Nobres Verdades enunciadas pelo Buda, conhecidas por todos nós e que sintetizam as causas e fontes de todas as dificuldades que preocupam a humanidade. Existem muitas traduções destas verdades; todas indicam o mesmo anseio, chamado e significado. Durante a Dispensação Judia se fez uma declaração referente à conduta humana nas palavras dos Dez Mandamentos. Sobre eles se baseou a lei humana e também se fundamentaram as leis que regem as relações dos povos ocidentais. Depois veio o Cristo e nos deu a lei fundamental do Universo, a lei do amor, e também a oração do Senhor (o Pai Nosso), com a ênfase na Paternidade de Deus, o advento do Seu Reino e o estabelecimento de corretas relações humanas.

A humanidade se encontra hoje em um ponto médio, peculiar e excepcional, entre um passado desventurado e um futuro pleno de promessas, desde que se reconheça o reaparecimento de Cristo e se empreenda a preparação para a Sua vinda. O presente está pleno de promessas e também de dificuldades. Atualmente, e no presente imediato, a humanidade tem em suas mãos o destino do mundo ou, se fosse possível assim expressá-lo, com toda reverência, a atividade imediata do Cristo.

A agonia da guerra e a angústia de todo o gênero humano fizeram com que Cristo tomasse uma grande decisão em 1945, manifestada em duas declarações muito importantes: anunciou à Hierarquia espiritual e a todos os Seus servidores e discípulos na terra, a Sua decisão de reaparecer, estabelecendo contato físico com a humanidade, se esta empreendesse as etapas iniciais para o estabelecimento de corretas relações humanas.

Depois deu ao mundo (para ser recitada pelo homem comum) uma das mais antigas preces conhecidas, mas cuja utilização até então só era permitida aos Seres mais excelsos. Diz-se que Ele Mesmo a utilizou pela primeira vez em 1945 durante a Lua Cheia de junho, reconhecida como a Lua Cheia do Cristo, assim como a Lua Cheia de maio, o Festival de Wesak, é a do Buda. Não foi fácil traduzir estas frases antigas (tão antigas que não têm data nem antecedentes) em palavras modernas, mas isto foi feito e A Grande Invocação pode, afinal, ser uma prece mundial
.

 
A Grande Invocação saiu dos Ashrams combinados dos Mestres e da Hierarquia; é empregada por seus Membros com constância, precisão e poder. Servirá para integrar os dois grandes centros: a Hierarquia e a Humanidade, e relaciona-los de forma nova e dinâmica com o "centro onde a vontade de Deus é conhecida", Shamballa.

Somente uns poucos, muito poucos, empregaram o Pai Nosso nos primeiros dias do cristianismo, porque era necessário registrá-lo e expressá-lo em termos compreensíveis e traduzi-lo adequadamente antes de ser utilizado de maneira mais ampla. Este esforço levou séculos. Temos hoje todos os meios para uma rápida distribuição e estão sendo utilizados para divulgar a Grande Invocação.

Vale dizer que a origem da Grande Invocação é decididamente hierárquica, provém da Hierarquia Espiritual Planetária ou do conjunto de Mestres de Compaixão e Sabedoria, dos quais o Instrutor do Mundo é um dos seus Guias fundamentais (chamado de Cristo pelos cristãos e por outros nomes nas diferentes tradições religiosas e filosóficas do nosso Mundo Moderno).

Foi traduzida pelo Mestre Tibetano Djwhal Khul para o inglês moderno e transmitida palavra por palavra a Alice A. Bailey, com quem estava escrevendo os Livros Azuis, e que foi a responsável por começar a distribuição pública, com a ajuda de muitos dos que estavam servindo na Escola Arcana e em Boa Vontade Mundial.

Texto adaptado do folheto: "A Grande Invocação - Uso e significado" e de outros livros.



 

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

O SILÊNCIO DOS LOBOS!


Pense em alguém que seja poderoso. Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo?

Lobos não gritam. Eles têm força e poder. Observam em silêncio.

Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.

Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.

Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos. Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.

Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.

Olhe. Sorria. Silencie.

Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar. Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso. Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a falsa idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.

Não é verdade!

Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir. Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal. Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça. Você pode escolher o silêncio. Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:

- Me arrependi de coisas que disse … mas jamais do meu silêncio!

Responda com o silêncio, quando for necessário. Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos. Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.

E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

 Aldo Novak 

A Tríade das Deusas Femininas - Por Debora Rocco

Lilith, Eva e Maria.

Lilith É uma figura muito pouco conhecida; seu primeiro retrato conhecido data de 1950 a. C., é um relevo de terracota de Brunei que se encontra no museu Britânico.
Nele aparece uma bela mulher, alada e nua com os pés de ave, acima de leões e tem uma coruja de cada lado.
Lilith representa nesta trindade a Alma, o poder mental e a sabedoria feminina, intuição, liberdade…
Pelas qualidades natas desta Deusa, Lilith se corresponde com a posição ocupada por Deus na Santíssima











Trindade e com Lúcifer na Trindade Andrógina.
Eva
A segunda pessoa da Trindade feminina esta representada por Eva, que igualmente se corresponde com a segunda pessoa da Trindade Masculina, O Espírito Santo, e com a segunda pessoa da Trindade Andrógina, Samael.
Eva representa a função de mãe, a que “da a Luz”, a que limpa e varre a casa no Século xx; porque sua contraparte, a mulher trabalhadora, independente, sabia, diretora de qualquer empresa, esta representada por Lilith.
Maria
Mas chegou um momento em que fez falta um Avatar para a Humanidade; Deus decidiu então enviar seu Filho a Terra, mas para que isso fosse possível, era preciso uma Mulher Completa, que pudesse albergar em si o corpo do seu filho Jesus, e a Alma Crística do Filho de Deus.
E os séculos passaram, a mulher seguia dividida, por um lado Lilith, a mulher errante, a que pretendeu ser esposa de Deus; por outro lado Eva, a Mãe Universal.
Foi preciso que a mulher que estava dividida, por um lado em Alma (Lilith) e por outro em corpo (Eva), se integrara.
E assim foi, se escolheu Maria, a mulher que integrou em si mesma Eva e Lilith; a partir desse momento a mulher esteve completa.
O conceito de Virgindade é a virgindade espiritual da mulher, que tem alma pura, proveniente diretamente do Criador.
Também virgem no sentido de completa, pois nela se unem Lilith, já realizada como companheira de Deus e Eva, realizada como Mãe Universal.
Maria se corresponde com o Filho da Trindade Masculina, pois através dela chegou a Alma de Cristo a Humanidade, e se relaciona com Satã na Trindade Andrógina, pois foi Ela quem produziu a materialização do corpo de Jesus.
Maria é a conjunção entre Lilith e Eva (a Lua)
Lilith, representa a Potência Criadora e o tempo que se possui para realizá-la.
Eva, representa a capacidade da forma concreta, distinguindo o espaço concreto para Eva e o espaço geral para o Amor Maior e as mudanças.
Maria, representa a Criação Física Material, nos materializaria as representações de Eva e Lilith.
Quando a Lua transita pelo Zodíaco representa a força que integra os aspectos de Eva por um lado e os de Lilith pelo outro.
Da Lua Nova a Lua Cheia temos o aspecto representativo de Eva, ou seja, criar para destruir.
Da Lua Cheia a Lua Nova temos o aspecto representativo de Lilith, que destrói para criar.
Por isso a Lua na que se pratica a Magia Sagrada é na Lua Nova, pois está em equilíbrio com a fase de construção e destruição.
Falei extensivamente sobre a Tríada Feminina, porque é preciso que os que praticarem a Magia Sagrada, vejam a mulher (no caso dos homens) ou se vejam (no caso da mulher) como uma representante da Deusa, ao personificá-la no Sagrado Ato de Fazer o Amor, de forma que este acontecimento se torne Magia Sexual e Sagrada.

Debora Rocco


é uma Sacerdotisa da Deusa. Sê-lo implica numa grande responsabilidade: propagar o Amor e o conhecimento pela Mãe Terra, proporcionando a todos os que assim o desejarem, a oportunidade de aprender os Antigos Mistérios da Deusa, colaborando dessa forma com a evolução da Humanidade e do Planeta como um Todo.